quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Redução de custos - O aumento da produtividade é a alternativa.

     Fazer mais com menos. Palavra de ordem de qualquer gestor da atualidade. O maior resultado da equação do resultado financeiro sobre o custo de se produzir algo, ou produtividade. E aí está. Quais as perguntas que vão trazer as melhores respostas, ou as causas fundamentais para se aumentar a produtividade. E por outro lado, quando não encontramos estas respostas, alguém corta os recursos que julgamos serem os mínimos necessários para as coisas acontecerem.
     É chegada a época, principalmente no setor sucroenergético, de rever os resultados obtidos e fazer novas propostas estratégicas para o ano seguinte. Mas e as apostas feitas para o ano corrente? Estão sendo revistas de maneira a perpetuarem as boas práticas? E os resultados negativos? A coragem de encarar os resultados negativos até o cerne da questão e "tomar atitude", diferencia quem preza pelo aumento da produtividade e do valor da empresa, de quem está só a passeio.
    Segundo o professor Falconi nos ensina, gerenciar é atingir metas. E aumentar a produtividade é uma meta que devemos buscar constantemente. E pela mesma filosofia, temos que ser os melhores do mundo naquilo que fazemos. E aí, como está nossa produtividade?


 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

ATI - Qualidade versus facilidade


      Certa vez li num blog uma história sobre um urubu e um pavão que viviam em uma planíce. Tratava, segundo alguns, de um conto japonês muito antigo. Os dois cruzam com o intuito de potencializar, como que num insight divino, as qualidade de ambos. Mas nasce o peru, totalmente diferente do resultado esperado. Enfim quem buscar pelos termos acima encontrará uma agradável história da origem da "Gambiarra".
 
     Asim sendo, vamos ao famoso ATI - Ajuste Técnico Improvisado. Quem nunca fez que atire a primeira bolinha de Durepox*. É muito  difícil para um gestor de manutenção (ou pelo menos
 para alguns) não conseguir manter a originalidade de certo equipamento, seja para agilizar, seja por não haver solução no momento. Quando a máquina para, todos os olhos se voltam para a manutenção e ai meu amigo surgem as mais brilhantes soluções.
    
 De certa maneira é difícil remover a cultura do ATI, tão arraigada nos redutos de manutenção. Mas um bom planejamento, PCM eficiente, boas inspeções sempre trazem a tona estes itens, tornando fácil sua remoção. Mas também há as teias de aranha.
    
  Dizia um chefe meu que quando acostumamos com as "teias de aranha", não fazemos mais questão de limpá-las, logo passam a fazer parte do ambiente também. Ferramentas para fazer essa melhoria estão no vocabulário de todo gestor moderno: 5s, PDCA, treinamento, blá-blá-blá, etc (http://stratosmanutencao.blogspot.com.br/2013/10/estrategia-planejamento-e-execucao.html). E você? Está fazendo o quê com as suas?
 
 
* Durepoxi é uma marca registrada Henkel



sábado, 9 de novembro de 2013

E você? Como cuida da geração de resíduos de sua empresa?

       É lamentável encontramos esta situação em qualquer área livre de nossas cidades ou mesmo em áreas rurais.
      Agora fica a questão. Sua empresa de fato gerencia os resíduos gerados nas operações? O processo é confiável? E quando há operações terceirizadas, como são acompanhadas? 
       Penso que devemos tratar todas nossas operações, próprias ou terceirizadas, com o mesmo afinco de nossas normas ISOs, certificações BONSUCRO, e outras.
       Mas ainda fica a dúvida: aquele óleo trocado no campo, isso aquele "queimado", volta todas as vezes para a empresa? É dado o destino correto? Você que está lendo, alguma vez foi ver? Talvez seja melhor olhar de novo, vai que o tambor de óleo acima seja seu.
      Dá até pra retomar o assunto do post http://stratosmanutencao.blogspot.com.br/2013/10/a-manutencao-nossa-de-cada-dia.html .

domingo, 3 de novembro de 2013

Entressafra: A Grande Parada!

    Vem chegando o verão, e, juntamente com as chuvas, as usinas do sudeste se preparam para mais uma entressafra na colheita de cana de açúcar. São os mais diversos equipamentos que passarão por algum tipo de manutenção, com os mais variados processos e metodologias sobre o que fazer.

    Pensando somente em colhedoras de cana, temos que considerar que este equipamento processou algo em torno de 100.000 toneladas de cana e trabalhou de 3.000 a 4.000 horas. Normalmente temos uma idade média destes equipamentos acima de 2 ou 3 safras, com diversos conjuntos engrenados e um chassi carente de caldeiraria.

    Para a equipe de manutenção, é chegado o momento de se colocar à prova. Qual o prazo? Quais equipamentos devem ser revisados? De quais recursos dispomos? Isto tudo feito de maneira coordenada e com resultados positivos é que separa uma boa equipe de manutenção de uma ruim.

     O Prazo é sempre o mais cruel de todos os controles, já que tem sido espremido pelo aumento dos períodos de safra nos últimos anos. Mas ainda assim, quase sempre é um fator conhecido e é ponto crucial de todo o planejamento da revisão de entressafra. Este item também determina, depois de conhecidos outros pontos de demanda de trabalhos, a jornada de trabalho das equipes de manutenção e a necessidade de terceirização.

     Definido as datas de inicio e fim, vem a verdadeira arte estratégica que terá impacto direto na próxima safra: quais equipamentos revisar e o que fazer? O Plano de manutenção preventiva, as análises preditivas, inspeções de equipamentos, últimas intervenções, etc, são o primeiro caminho. Uma boa classificação junto a operação dos seus equipamentos prioritários (ABC) é o refino da informação anterior. Mas a cereja deste bolo é a previsão dos gastos, que é o fator determinante de todos os outros itens, junto com o tempo.

     Conhecendo os equipamentos a serem revisados, os prazos e quanto se pode gastar começa a clarear a vida da manutenção. E aí vem a previsão de consumo. O que solicitar para estoque? quanto deve ser este valor? Como não aumentar o volume residual de estoques ao final da entressafra? Tão importante quanto as peças sobressalentes é a criação de um cronograma de atividades. Um bom cronograma deve chegar ao melhor nível de detalhe, de maneira que não trave o processo, que seja fácil de ser acompanhado e que não surpreenda com erros graves na entrega do resultado.
   
     Passada toda a fase de planejamento, é chegada a hora. No desenrolar dos dias de revisão, como mostrar a equipe a evolução do trabalho? De que maneira a operação vai assumir junto o que vem sendo feito em seus equipamentos? Como está o controle de gastos? Volte um pouco então e reflita sobre tudo isto na fase de planejamento. Bem como todas as premissas de saúde e segurança do trabalho e gerenciamento de resíduos.

    Como visto, nem tudo são flores. A definição de uma grande parada como está e envolvendo muitas vezes equipamentos tão diferentes não pode ser negligenciada a amadores. Uma vez que otimizar prazos e custos envolve uma boa dose de conhecimentos técnicos e de modernas práticas de gestão. Deve-se buscar sempre suporte tecnológico como auxílio estratégico como softwares de projetos, planilhas eletrônicas e softwares dedicados de manutenção.

    E lembre-se, a disponibilidade de seus equipamentos só terão uma recuperação considerável para a safra seguinte, com um bom planejamento das atividades desenvolvidas na entressafra.